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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Projecto Porto de Encontros - activismo Pedro Jorge Pereira


Um "cheirinho" do trabalho e activismo desenvolvido por Pedro Jorge Pereira no projecto Porto de Encontros, uma outra forma de olhar para e conhecer a cidade do Porto (e não só ;O)
Para que o Porto seja cada vez mais uma cidade de encontros com a sua própria história e verdadeira identidade e para que um presente e futuro melhor possa ser pensado e sonhado.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Vídeo Aspectos de Leça da Palmeira, Matosinhos e Leixões, 1927

A ligação para um documento cinematográfico de valor incalculável ... um filme documental de 1927 sobre Matosinhos e Leça de então ...

Vídeo Aspectos de Leça da Palmeira, Matosinhos e Leixões

Serviços Cinematográficos do Exército - Companhia Produtora

Portugal, 1927 Género: documentário Duração: 00:32:34, 18 fps Formato: 35 mm, PB, sem som

http://www.cinemateca.pt/Cinemateca-Digital/Ficha.aspx?obraid=8294&type=Video

Tantos aspectos fascinantes a reter ... as paisagens (infelizmente) desaparecidas, os modos de vida esquecidos, toda a história e antropologia de um povo ...
Por tudo isso e muito mais uma "relíquia" a ver, preservar e divulgar. Por vezes parece-me que o progresso nos fez "evoluir" demasiadamente rápido fazendo desaparecer elementos ancestrais do nosso património sociológico e ambiental ... no balanço de tudo aquilo que perdemos e ganhamos fica a interrogação de se as coisas não podiam ter sido feitas de forma diferente ... e agora fica sobretudo a memória que urge de facto preservar.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Jardim Botânico do Porto - disparos fotográficos




























um dos recantos mais idílicos e tranquilos


















as estufas que aparentemente já tiveram dias bem melhores

Jardim Botânico do Porto à espera de maior carinho ...

Jardim Botânico do Porto

Não serão assim tantos os portuenses (pensando também num sentido mais alargado de cidade que se estende até aos concelhos limítrofes) que conhecem esta autêntica jóia cultural e ambiental da cidade do Porto: O Jardim Botânico. Infelizmente, quase como não podia deixar de ser (se bem que devia) são também evidentes os sinais de um certo abandono. A “Casa Andersen” foi recentemente alvo de uma oportuna, creio, operação de restauro. Infelizmente na zona das estufas, por exemplo, o panorama já não é tão animador. A generalidade das estufas evidencia um acentuado estado de degradação e parece uma zona muito pouco dinamizada do jardim. Os motivos, imagino, deverão ser os habituais: Falta de meios financeiros, de recursos, de atenção por parte dos portuenses. Enfim, uma circunstância habitual numa cidade governada por políticos que quase a única coisa que parecem interessados em valorizar são as corridas de automóveis.

E por falar em automóveis, como se já não bastasse ao “pobre” jardim ter sido severamente mutilado pelo atravessamento da VCI como é que é possível que o mesmo não esteja dotado ainda de barreiras acústicas que possam mitigar um pouco o impacto dos “roncares” violentos dos automóveis paredes meias com o cenário idílico do jardim. É que quase não há recanto do jardim onde seja possível descansar um pouco da triste “banda sonora” da VCI. O que é que é preciso para se proceder à colocação de umas simples barreiras sonoras?

O Jardim Botânico e os seus utentes e admiradores ficariam certamente bastante gratos.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Jardim Botânico do Porto


O Jardim Botânico do Porto situa-se nos jardins da Quinta do Campo Alegre ou Casa dos Andresen, na freguesia de Lordelo do Ouro, na cidade do Porto, Portugal.

História

Em 1895 João Henrique Andresen adquire a Quinta do Campo Alegre. Será este comerciante de vinho do Porto que recupera os jardins, impondo o estilo romântico dominante na época. Dois membros desta ilustre família da burguesia portuense tornaram-se escritores famosos: Sophia de Mello Breyner e Ruben A.. Este último viveu mesmo na Quinta do Campo Alegre, sendo as suas memórias um importante registo histórico da época.

O Estado tomará posse da quinta em 1949, convertendo-a em 1951 no Jardim Botânico do Porto. A sua gestão é desde então assegurada pela Faculdade de Ciências do Porto e pelo Instituto de Botânica Gonçalo Sampaio (entretanto já extinto). Curiosamente, a actual responsável por este Jardim é uma descendente dos Andresen, a Arquitecta Paisagista Teresa Andresen tendo sido os anteriores responsáveis o Professor Roberto Salema e o Professor Barreto Caldas da Costa.

Como a criação da Via de Cintura Interna e dos acessos ao Centro Desportivo Universitário do Porto, a quinta perde 8 dos seus 12 hectares. Em compensação, junta-se a este jardim a Quinta dos Burmester, com 1,8 hectares.

Composição

O Jardim Botânico actualmente inclui:

  • Um jardim histórico composto por três partes distintas (Roseiral, Jardim dos Jotas e Jardim do Peixe), separadas por Camélias,

  • Dois lagos, um dos quais com nenúfares,

  • Estufas, incluindo uma de cactos e outra de plantas tropicais,

  • Um jardim de cactos e outras plantas suculentas,

  • Espaços de árvores centenárias e variadas espécies vegetais raras e/ou exóticas.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Visitas Eco-Sociais de Agosto, Grupo Galiza, fotos






















A decadência habitacional e social no coração da cidade é de "cortar a alma". Locais com uma história de séculos, por onde passaram gerações e gerações, estão agora no mais inaceitável abandono. Aqui poderia haver gentes, comércio, vida ... como sempre houve. Mas a especulação imobiliária (que levou os portuenses para os subúrbios) e a especulação financeira actual (que continua a mandar os portuenses para as periferias) tem sido implacável.

Visitas Eco-Sociais de Agosto, Grupo Galiza, fotos































Alguns recantos bem especiais da sempre "nobre" (mesmo na sua actual decadência) cidade Invicta

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Memórias resgatadas - Ponte D.Luiz I












Se nos abstrairmos dos vários mamarrachos urbanísticos (ou atentados ao urbanismo) abundantes actualmente na panorâmica deslocando-nos sobretudo um pouco mais para a direita (o mais recente dos quais, um condomínio de luxo, creio, rente à linha ferroviária em Gaia, que mais parece a casa da "Barbie"), temos aqui uma imagem antiga em vários aspectos ainda muito semelhante à actual (ou será mais correcto dizer ao contrário). Um bom exemplo de como em certos aspectos o Porto mantêm a sua autenticidade.


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tristes caminhos do romântico ...

Uma das iniciativas de maior louvor criadas no “Porto 2001” foi a criação do circuíto turístico pedonal “Caminhos do Romântico”. Cerca de 10 anos volvidos tudo o que resta dessa iniciativa é a memória de um circuíto que actualmente se encontra no mais completo estado de abandono. Todas as placas informativas vandalizadas, pichagens de baixa qualidade por todo o lado e caminhos que muito poucos se aventuram a desvendar … Apesar de tudo é surpreendente a paisagem ainda algo intacta e até “rural” que temos o privilégio de descobrir aqui e ali ao dobrar de cada esquina. Hortas idílicas, velhas Quintas rurais numa das zonas mais “urbanizada” (no sentido muitas vezes negativo que “urbanizar” tem) da cidade, miradouros com vistas deslumbrantes sobre o Douro …

Uma interrogação: Como é que os responsáveis da C.M.do Porto podem deixar no mais inaceitável ostracismo aquilo que tem e teria todo o potencial para ser uma das pérolas turísticas da cidade? Pelos vistos o conceito de turismo destes senhores passa mais pela organização de corridas de pópós para “inglês e portuguesinho ver” (e entreter) do que realmente em dinamizar as zonas históricas e locais “autênticos” da história da Invicta.

Outra interrogação: A Casa Tait, um dos espaços museológicos e educativos mais interessantes da cidade, fechada ao fim-de-semana?

Uma ecotopia a sonhar: Ver aquelas fabulosas Quintas, agora abandonadas, habitadas por jovens, por famílias, e termos um núcleo rural com vida, pessoas e animais em pleno coração da nossa cidade, numa das suas zonas mais nobres e belas. E é preciso sonhar que esta pérola não cairá ela também nas garras dos ávidos especuladores imobiliários, numa zona já de si por eles tão fustigada.

Os tristes caminhos do romântico ... fotos I




















caminhos que nos levam quase como que "pela mão" até ao Douro sublime e até "outros tempos"






















placards colocados no âmbito do Porto 2001 e pelos vistos, até hoje, deixados por lá à espera de uma outra dinamização ... entretanto o vandalismo não dá tréguas ...


















esperemos que a especulação imobiliária não comece, como noutros sítios, alguns bem perto, a subir pela encosta acima ...



















edifícios abandonados à espera de gente e de vida


















as hortas urbanas nesta paisagem praticamente rural são um tesouro numa rota turística que teria todas as condições, houvesse vontade para isso, para ser uma das pérolas turísticas da Invicta

os tristes caminhos do romântico ... fotos II















a única coisa que prolifera pelos idílicos caminhos do romântico são pichagens foleiras a conspurcar toda a paisagem visual





















um dos valiosos "placards" informativos completamente vandalizado ...



















Casa Tait encerrada ao fim-de-semana

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Museu Romântico da Quinta da Macieirinha

Museu Romântico da Quinta da Macieirinha

http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Rom%C3%A2ntico_da_Quinta_da_Macieirinha

O Museu Romântico é é um dos núcleos museológicos do Museu da Cidade do Porto, em Portugal.

O Museu Romântico da Quinta da Macieirinha, inaugurado em 1972, recria ambientes do século XIX, ligados ao romantismo e à cidade do Porto. A casa, do século XVIII, tem vistas amplas sobre o rio Douro. A Quinta de Sacramento ou das Macieiras onde está instalado o Museu, sabe-se que pertencia em 1849 a António Ferreira Pinto Basto. O Rei Carlos Alberto do Piemonte veio habitá-Ia em 1849, no seu brevíssimo tempo de exílio em Portugal, aqui vivendo retirado entre 14 de Maio e 28 de Julho, data da sua morte.

Passados mais de cem anos, a Câmara Municipal do Porto, que entretanto adquirira a casa e terrenos, decide instalar aqui o Museu Romântico, dedicando-o à memória do Rei e à burguesia do Porto, que teve um papel preponderante no século XIX, no campo cultural, político e económico.

O Museu Romântico pretende ser a reconstituição do interior de uma casa da burguesia abastada de Oitocentos, período tão característico da cidade do Porto. Aqui passou os seus últimos dias, exilado, Carlos Alberto, rei do Piemonte e da Sardenha, que aqui veio a falecer a 28 de Julho de 1849.

Em memória do ex-rei, foram reconstituídas algumas dependências da casa, como a capela, o quarto de dormir e a sala de estar, a partir de aguarelas e litografias da época

Alguns ambientes recriados: Entrada; Sala de Visitas; Sala de Jantar; Sala de Bilhar; Sala Romântica; Gabinete do coleccionador; Capela; Quarto de vestir; Quarto de Dormir; Sala de Baile; Quarto de Criança.


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Visita Eco-Social guiada - Dia 13 de Julho de 2011, 4ªfeira, às 10h00

Visita Eco-Social guiada
Dia 13 de Julho de 2011,
4ªfeira,
às 10h00
(duração aproximada: 3h00)

Inscrições Limitadas

Visita eco-sociais:

Uma cidade (ou mesmo uma região) é muito mais do que um conjunto “estilizado” de imagens ou “postais turísticos”. É toda uma história, toda uma essência, todo um respirar que se pressente em cada recanto, em cada rosto, em cada esquina. Muito mais do que uma mera visão convencional e convencionada, quantas e quantas vezes estereotipada, do que é o Porto … “Porto de Encontros” pretende dar a conhecer e vivenciar, e sentir e cheirar, a cidade em várias das suas múltiplas dimensões: cultural, social e ecológica. O principal objectivo das visitas eco-sociais é o de dar a conhecer o Porto, ou “os vários Portos” que o Porto é, em toda a sua profundidade, realidade e essência. Sem o filtro do “turismo convencional” ou das “imagens de fachada”. O Porto para além das fachadas, para além dos postais, para além dos “lugares comuns” … é o Porto de todos os segredos, mistérios e encontros.

Visita Eco-Sociais – funcionamento


As Visitas Eco-Sociais funcionam de forma informal, familiar e não são uma visita turística no sentido convencional do termo. São visitas com um grau de proximidade muito elevado e em que muito mais do que um guia e um turista o que existe é um activista eco-social a partilhar as suas experiências, conhecimentos e visões sobre a cidade do Porto e todas as suas complexidades. Várias questões e assuntos ligadas à história e à actualidade da cidade serão abordados de um ponto de vista eco-social.

Porto de Encontros - Visitas Eco-Sociais

Visita de dia 13 de Julho, 4ªfeira, 10h00
Data limite de inscrições: 11 de Julho, 2ªfeira
Ponto de Encontro: Av. dos Aliados, em frente à C.M.do Porto junto à estátua de Almeida Garret
Valor de inscrição: 5,00
Organização: Terra na Boca e Porto de Encontros

Inscrições e informações

Pedro Jorge Pereira – Porto de Encontros
(+351) 93 4476236
ecotopia2012@gmail.com
http://portodeencontros.blogspot.com/

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Porto de Encontros: Visitas Eco-sociais - Eco-Social tours

Porto de Encontros
Visitas eco-sociais
Eco-Social Tours

Uma cidade (ou mesmo uma região) é muito mais do que um conjunto “estilizado” de imagens ou “postais turísticos”. É toda uma história, toda uma essência, todo um respirar que se pressente em cada recanto, em cada rosto, em cada esquina. Muito mais do que uma mera visão convencional e convencionada, quantas e quantas vezes estereotipada, do que é o Porto … “Porto de Encontros” pretende dar a conhecer e vivenciar, e sentir e cheirar, a cidade em várias das suas múltiplas dimensões: cultural, social e ecológica. O principal objectivo das visitas eco-sociais é o de dar a conhecer o Porto, ou “os vários Portos” que o Porto é, em toda a sua profundidade, realidade e essência. Sem o filtro do “turismo convencional” ou das “imagens de fachada”. O Porto para além das fachadas, para além dos postais, para além dos “lugares comuns” … é o Porto de todos os segredos, mistérios e encontros.

Visita Eco-Sociais – funcionamento

As Visitas Eco-Sociais funcionam de forma informal, familiar e não são uma visita turística no sentido convencional do termo. São visitas com um grau de proximidade muito elevado e em que muito mais do que um guia e um turista o que existe é um activista eco-social a partilhar as suas experiências, conhecimentos e visões sobre a cidade do Porto e todas as suas complexidades. Várias questões e assuntos ligadas à história e à actualidade da cidade serão abordados de um ponto de vista eco-social.

Porto de Encontros Visitas Eco-Sociais – informações e marcações

Pedro Jorge Pereira – Porto de Encontros
(+351) 93 4476236
ecotopia2012@gmail.com

http://portodeencontros.blogspot.com/

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ponte de D. Maria Pia - "shots" fotográficos







Não deixa de ser lamentável o estado de abandono e esquecimento em que se encontra uma dos ex-libris da nossa cidade. Nas imediações da ponte temos também uma parte da cidade esquecida, escondida mas ainda possuidora da múltiplos encantos e geografias. Enquanto as entidades camarárias se preocupam em organizar corridas de carros e em privatizar tudo o que seja o espaço público (ou seja, de todos nós) da cidade há cantos e recantos da cidade à espera de serem acariciados e valorizados.
Mas nem só de abandono se faz esta crónica. Mesmo nestes recantos esquecidos há vida, há a alma esquecida da cidade, há autenticidade das pessoas e do seu estilo de vida simples. Ainda que tantas e tantas vezes difícil. E em última e primeira instância é essa a "paisagem" que mais se ama na nossa cidade: a paisagem humana.

Ponte de D. Maria Pia

Descrição

Esta ponte, de metal, apresenta um tabuleiro com 352 metros de extensão; o arco sob o tabuleiro, de forma biarticulada,[1] tem 160 metros de corda e 42,60 metros de flecha.[2] A altura, a partir do nível das águas, é de 61 metros.[3]


Esta ponte, assim chamada em honra de Maria Pia de Sabóia, é uma obra de grande beleza arquitectónica, projectada pelo Eng.º Théophile Seyrig e edificada, entre 5 de Janeiro de 1876[4] e 4 de Novembro de 1877,[5] pela empresa Eiffel Constructions Métalliques. Foi a primeira ponte ferroviária a unir as duas margens do rio Douro.

Estiveram em permanência 150 operários a trabalhar, tendo-se utilizado 1.600.000 quilos de ferro. Tendo em consideração as dimensões da largura do rio e das escarpas envolventes, foi o maior vão construído até essa data, aplicando-se métodos revolucionários para a época.

A inauguração deu-se a 4 de Novembro de 1877[2] por D. Luís I e D. Maria Pia; a cerimónia teve a presença da Banda de Música da Cidade de Espinho.

No último quartel do século XX tornou-se evidente que a velha ponte já não respondia de forma satisfatória às necessidades. Dotada de uma só linha, obrigava à passagem de uma composição de cada vez, a uma velocidade que não podia ultrapassar os 20 km/h e com cargas limitadas. No entanto, a ponte esteve em serviço durante 114 anos, como parte da Linha do Norte, até à entrada em serviço da Ponte de S. João em 1991.

A construção da ponte em tempo recorde, aliada à dificuldade da transposição do enorme vão, concedeu a Eiffel a fama que procurava desde 1866, altura em que fundou a sua empresa com o engenheiro Téophile Seyrig. Eiffel, para acompanhar os trabalhos de construção da ponte, instalou-se em Barcelos entre 1875 e 1877.

Gustave Eiffel publicou na "Revista de Obras Públicas e Minas" uma análise pormenorizada da construção, onde incluiu quer os projectos, quer o cálculo dos vários componentes da ponte. Adoptando o mesmo modelo, realizou o Viaduto de Garabit (1880-1884) com 165 metros de vão, a estrutura da Estátua da Liberdade (1884-1886) e a Torre Eiffel (1889).


Via Linha do Norte

Cruza Rio Douro

Localização Porto, Portugal

Design Théophile Seyrig

Comprimento total 352 metros

Altura 61 metros

Início da construção 1876

Término da construção 1877

Data de abertura 1877

Data de encerramento 1991


Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_de_D._Maria_Pia


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Romaria do Senhor de Matosinhos

Tradição ancestral da cidade de "Matozinhos", a Romaria do Senhor de Matosinhos mantêm ainda hoje muito do seu carácter tradicional. É certo que algum do comércio típico da feira e algumas peculiaridades já se perderam (como é quase inevitável) mas, de uma forma geral, consegue ainda hoje manter muita da sua essência. Vale bem a pena, pois, uma visita.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mercado do Bom Sucesso de portas fechadas

Uma notícia muito, muito triste para a cidade do Porto. A falta de visão política, económica (sempre a mesma febre neoliberal) e sobretudo a tremenda ausência de sensibilidade humana e social (que é atroz e cruel para com todas aquelas pessoas que ficam assim sem o seu ganha pão) é inqualificável. Estes senhores que deviam servir os interesses (públicos) da nossa amada cidade servem apenas os interesses (para além dos seus próprios) de meia dúzia de especuladores e senhores feudais do capital. Até quando vamos assistir passivamente à destruição do património histórico, cultural e social da nossa querida cidade?


Câmara do Porto alega "interesse público" para encerramento

Mercado do Bom Sucesso de portas fechadas

03.06.2011 - 09:04 Por Patrícia Carvalho

http://www.publico.pt/Local/mercado-do-bom-sucesso-de-portas-fechadas_1497299


O Mercado do Bom Sucesso, no Porto, não abriu esta manhã. As portas mantiveram-se fechadas por ordem da Câmara do Porto, que alegou "interesse público" para impedir que o mercado se mantivesse aberto.


O PÚBLICO confirmou no local que apenas os comerciantes foram autorizados pela Polícia Municipal a entrar no espaço, para retirem os seus bens.

Na quarta-feira era esperado o fecho do mercado, mas uma providência cautelar entregue no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto (TAFP) permitiu que os comerciantes continuassem a actividade no Bom Sucesso. Dois dias depois, a Câmara do Porto ordena o encerramento do espaço, justificando a posição com "interesse público".

A Mercado Urbano, subsidiária da bracarense Eusébios & Filhos, S.A. venceu o concurso público para reabilitar o imóvel classificado. O projecto prevê a construção de dois edifícios no interior da estrutura – um hotel e um espaço de escritórios -, a transformação das lojas do piso superior em comércio de luxo e a criação de 44 bancas de produtos gourmet no piso térreo. A providência cautelar que deu entrada em tribunal, interposta por dez comerciantes do espaço, contesta o facto de a câmara não ter criado, como estava previsto, um mercado provisório para os vendedores que pretendiam regressar, após a reabilitação. Dos 120 comerciantes, há seis que não aceitaram as indemnizações propostas pela Eusébios. Estes também já adiantaram que pretendem contestar o processo em tribunal.


FotoGaleria do Público sobre a tristeza da desmontagem do Bom Sucesso (de cortar a alma):
http://static.publico.pt/docs/sociedade/mercadobomsucesso/



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mercado do Bom Sucesso com Mau Sucesso à vista

O mercado do Bom Sucesso foi hoje encerrado para ser submetido a umas obras eufemisticamente designadas, como é habitual, de "requalificação".

Os mercados tradicionais são elementos vivos da cultura e identidade da cidade. No entanto, o fundamentalismo "shoppinguista" e privatizador prossegue. A cidade vai deixar que um dos seus mais emblemáticos e carismáticos centros "culturais" (enquanto mercado tradicional de proximidade) seja convertido em mais um ... parque de estacionamento e em mais um ... advinhem lá ... shopping?

Felizmente existem movimentação para tentar travar mais este tremendo crime. Podem ser acompanhadas em:

http://mercadobomsucesso.wordpress.com/

Todo o apoio e divulgação é de fundamental importância.

A cidade parece estar a dormir para o possível desaparecimento (programado) de um dos seus locais mais carismáticos (a par por exemplo do Bolhão).

Será o destino dos mercados tradicionais a extinção politicamente programada?

Quero acreditar sinceramente que os portuenses não irão permitir tal atrocidade.


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Rua da Fontinha e Es. Col. A.

Uma das zonas mais características e peculiares da cidade (um dos tesouros tripeiros ainda de certa forma “escondidos”) é a zona do Musas/Fontinha.

Uma zona certamente relevante numa perspectiva da história industrial da cidade onde aí existem ainda vestígios intactos e “vivos” dos bairrros operários do início da revolução industrial no Porto.

Por outro lado, é uma zona, como é tão tristemente comum na cidade, de certa forma envelhecida e com vários edifícios em estado de degradação avançada.

Simultaneamente tem surgido um movimento, essencialmente dinamizado por vários jovens, e vários projectos de dinamização e intervenção social e cultural.

O projecto da E.Col.A é um dos mais recentes e admiráveis. Aquilo que deveria ser um projecto de louvar, apoiar e elogiar viu-se abruptamente interrompido pela intervenção prepotente, autoritária e diria até praticamente fascista dos responsáveis da Câmara Municipal do Porto que estão, certamente, mais interessados em corridas de automóveis e festins de massas para entreter o povinho do que em projectos realmente inspiradores de intervenção e dinamização social. Ainda para mais quando são projectos dos quais não podem colher nenhuns louros (os únicos que tinham eram o de ter deixado no mais pleno abandono o espaço que agora decidiram “emparedar” de forma a não poder ser utilizado)

Assim se faz a política pela cidade do Porto, que no essencial acaba por ser a principal prejudicada com estas politicas populistas e prepotentes.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Porto de Encontro(s)








Porto, cidade antiga e repleta de história e de mil e uma estórias escritas na volúvel areia do tempo. Estórias de recordações, memórias, lugares perdidos e, sobretudo, esquecidos que pretendemos restaurar.

Mas mais do que um olhar para o passado, é um olhar crítico pelas múltiplas dimensões do tempo: passado, presente e futuro contidas em cada esquina, em cada rosto em cada gesto da cidade e das suas gentes.

Mas mais do que uma cidade, o que se pretende é abraçar toda uma região e território feito, antes de tudo o mais, de afectos.

Porto de Encontros é também o mais terno gesto de carinho e afecto por uma cidade que não se pode senão amar na sua autenticidade por vezes tão ameaçada.

Legenda: Mercado do Bolhão original. Actualmente um dos locais mais "esquecidos" e desprezados da cidade. Aquele que deveria ser valorizado como um dos principais estandartes da cultura e singularidade da nossa sociedade encontra-se num abandono "planeado" pois o que mais importa é entregar mais um espaço público da cidade a interesses privados comerciais e transformar um dos poucos mercados tradicionais e familiares que existem em mais um ... shopping!!