Terramote 351 - Logo

Terramote 351 - Logo

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Jardim Botânico do Porto à espera de maior carinho ...

Jardim Botânico do Porto

Não serão assim tantos os portuenses (pensando também num sentido mais alargado de cidade que se estende até aos concelhos limítrofes) que conhecem esta autêntica jóia cultural e ambiental da cidade do Porto: O Jardim Botânico. Infelizmente, quase como não podia deixar de ser (se bem que devia) são também evidentes os sinais de um certo abandono. A “Casa Andersen” foi recentemente alvo de uma oportuna, creio, operação de restauro. Infelizmente na zona das estufas, por exemplo, o panorama já não é tão animador. A generalidade das estufas evidencia um acentuado estado de degradação e parece uma zona muito pouco dinamizada do jardim. Os motivos, imagino, deverão ser os habituais: Falta de meios financeiros, de recursos, de atenção por parte dos portuenses. Enfim, uma circunstância habitual numa cidade governada por políticos que quase a única coisa que parecem interessados em valorizar são as corridas de automóveis.

E por falar em automóveis, como se já não bastasse ao “pobre” jardim ter sido severamente mutilado pelo atravessamento da VCI como é que é possível que o mesmo não esteja dotado ainda de barreiras acústicas que possam mitigar um pouco o impacto dos “roncares” violentos dos automóveis paredes meias com o cenário idílico do jardim. É que quase não há recanto do jardim onde seja possível descansar um pouco da triste “banda sonora” da VCI. O que é que é preciso para se proceder à colocação de umas simples barreiras sonoras?

O Jardim Botânico e os seus utentes e admiradores ficariam certamente bastante gratos.

2 comentários:

  1. Totalmente de acordo com as estufas e as barreiras. Vou lá quase todos os fins-de-semana e penso isso.

    Agora quantos aos poucos visitantes, desde a exposição do Darwin e a abertura do Goshö, as coisas estão muito diferentes, o que é mais um motivo para intervir no resto do espaço.

    ResponderEliminar
  2. Pois, sem dúvida. O espaço no seu conjunto tem um imenso potencial, é essencialmente uma questão de ser valorizado com respeito pelo património e toda a flora local ;o)

    ResponderEliminar