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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Porto de Encontros: Visitas Eco-sociais - Eco-Social tours

Porto de Encontros
Visitas eco-sociais
Eco-Social Tours

Uma cidade (ou mesmo uma região) é muito mais do que um conjunto “estilizado” de imagens ou “postais turísticos”. É toda uma história, toda uma essência, todo um respirar que se pressente em cada recanto, em cada rosto, em cada esquina. Muito mais do que uma mera visão convencional e convencionada, quantas e quantas vezes estereotipada, do que é o Porto … “Porto de Encontros” pretende dar a conhecer e vivenciar, e sentir e cheirar, a cidade em várias das suas múltiplas dimensões: cultural, social e ecológica. O principal objectivo das visitas eco-sociais é o de dar a conhecer o Porto, ou “os vários Portos” que o Porto é, em toda a sua profundidade, realidade e essência. Sem o filtro do “turismo convencional” ou das “imagens de fachada”. O Porto para além das fachadas, para além dos postais, para além dos “lugares comuns” … é o Porto de todos os segredos, mistérios e encontros.

Visita Eco-Sociais – funcionamento

As Visitas Eco-Sociais funcionam de forma informal, familiar e não são uma visita turística no sentido convencional do termo. São visitas com um grau de proximidade muito elevado e em que muito mais do que um guia e um turista o que existe é um activista eco-social a partilhar as suas experiências, conhecimentos e visões sobre a cidade do Porto e todas as suas complexidades. Várias questões e assuntos ligadas à história e à actualidade da cidade serão abordados de um ponto de vista eco-social.

Porto de Encontros Visitas Eco-Sociais – informações e marcações

Pedro Jorge Pereira – Porto de Encontros
(+351) 93 4476236
ecotopia2012@gmail.com

http://portodeencontros.blogspot.com/

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ponte de D. Maria Pia - "shots" fotográficos







Não deixa de ser lamentável o estado de abandono e esquecimento em que se encontra uma dos ex-libris da nossa cidade. Nas imediações da ponte temos também uma parte da cidade esquecida, escondida mas ainda possuidora da múltiplos encantos e geografias. Enquanto as entidades camarárias se preocupam em organizar corridas de carros e em privatizar tudo o que seja o espaço público (ou seja, de todos nós) da cidade há cantos e recantos da cidade à espera de serem acariciados e valorizados.
Mas nem só de abandono se faz esta crónica. Mesmo nestes recantos esquecidos há vida, há a alma esquecida da cidade, há autenticidade das pessoas e do seu estilo de vida simples. Ainda que tantas e tantas vezes difícil. E em última e primeira instância é essa a "paisagem" que mais se ama na nossa cidade: a paisagem humana.

Ponte de D. Maria Pia

Descrição

Esta ponte, de metal, apresenta um tabuleiro com 352 metros de extensão; o arco sob o tabuleiro, de forma biarticulada,[1] tem 160 metros de corda e 42,60 metros de flecha.[2] A altura, a partir do nível das águas, é de 61 metros.[3]


Esta ponte, assim chamada em honra de Maria Pia de Sabóia, é uma obra de grande beleza arquitectónica, projectada pelo Eng.º Théophile Seyrig e edificada, entre 5 de Janeiro de 1876[4] e 4 de Novembro de 1877,[5] pela empresa Eiffel Constructions Métalliques. Foi a primeira ponte ferroviária a unir as duas margens do rio Douro.

Estiveram em permanência 150 operários a trabalhar, tendo-se utilizado 1.600.000 quilos de ferro. Tendo em consideração as dimensões da largura do rio e das escarpas envolventes, foi o maior vão construído até essa data, aplicando-se métodos revolucionários para a época.

A inauguração deu-se a 4 de Novembro de 1877[2] por D. Luís I e D. Maria Pia; a cerimónia teve a presença da Banda de Música da Cidade de Espinho.

No último quartel do século XX tornou-se evidente que a velha ponte já não respondia de forma satisfatória às necessidades. Dotada de uma só linha, obrigava à passagem de uma composição de cada vez, a uma velocidade que não podia ultrapassar os 20 km/h e com cargas limitadas. No entanto, a ponte esteve em serviço durante 114 anos, como parte da Linha do Norte, até à entrada em serviço da Ponte de S. João em 1991.

A construção da ponte em tempo recorde, aliada à dificuldade da transposição do enorme vão, concedeu a Eiffel a fama que procurava desde 1866, altura em que fundou a sua empresa com o engenheiro Téophile Seyrig. Eiffel, para acompanhar os trabalhos de construção da ponte, instalou-se em Barcelos entre 1875 e 1877.

Gustave Eiffel publicou na "Revista de Obras Públicas e Minas" uma análise pormenorizada da construção, onde incluiu quer os projectos, quer o cálculo dos vários componentes da ponte. Adoptando o mesmo modelo, realizou o Viaduto de Garabit (1880-1884) com 165 metros de vão, a estrutura da Estátua da Liberdade (1884-1886) e a Torre Eiffel (1889).


Via Linha do Norte

Cruza Rio Douro

Localização Porto, Portugal

Design Théophile Seyrig

Comprimento total 352 metros

Altura 61 metros

Início da construção 1876

Término da construção 1877

Data de abertura 1877

Data de encerramento 1991


Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_de_D._Maria_Pia


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Romaria do Senhor de Matosinhos

Tradição ancestral da cidade de "Matozinhos", a Romaria do Senhor de Matosinhos mantêm ainda hoje muito do seu carácter tradicional. É certo que algum do comércio típico da feira e algumas peculiaridades já se perderam (como é quase inevitável) mas, de uma forma geral, consegue ainda hoje manter muita da sua essência. Vale bem a pena, pois, uma visita.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mercado do Bom Sucesso de portas fechadas

Uma notícia muito, muito triste para a cidade do Porto. A falta de visão política, económica (sempre a mesma febre neoliberal) e sobretudo a tremenda ausência de sensibilidade humana e social (que é atroz e cruel para com todas aquelas pessoas que ficam assim sem o seu ganha pão) é inqualificável. Estes senhores que deviam servir os interesses (públicos) da nossa amada cidade servem apenas os interesses (para além dos seus próprios) de meia dúzia de especuladores e senhores feudais do capital. Até quando vamos assistir passivamente à destruição do património histórico, cultural e social da nossa querida cidade?


Câmara do Porto alega "interesse público" para encerramento

Mercado do Bom Sucesso de portas fechadas

03.06.2011 - 09:04 Por Patrícia Carvalho

http://www.publico.pt/Local/mercado-do-bom-sucesso-de-portas-fechadas_1497299


O Mercado do Bom Sucesso, no Porto, não abriu esta manhã. As portas mantiveram-se fechadas por ordem da Câmara do Porto, que alegou "interesse público" para impedir que o mercado se mantivesse aberto.


O PÚBLICO confirmou no local que apenas os comerciantes foram autorizados pela Polícia Municipal a entrar no espaço, para retirem os seus bens.

Na quarta-feira era esperado o fecho do mercado, mas uma providência cautelar entregue no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto (TAFP) permitiu que os comerciantes continuassem a actividade no Bom Sucesso. Dois dias depois, a Câmara do Porto ordena o encerramento do espaço, justificando a posição com "interesse público".

A Mercado Urbano, subsidiária da bracarense Eusébios & Filhos, S.A. venceu o concurso público para reabilitar o imóvel classificado. O projecto prevê a construção de dois edifícios no interior da estrutura – um hotel e um espaço de escritórios -, a transformação das lojas do piso superior em comércio de luxo e a criação de 44 bancas de produtos gourmet no piso térreo. A providência cautelar que deu entrada em tribunal, interposta por dez comerciantes do espaço, contesta o facto de a câmara não ter criado, como estava previsto, um mercado provisório para os vendedores que pretendiam regressar, após a reabilitação. Dos 120 comerciantes, há seis que não aceitaram as indemnizações propostas pela Eusébios. Estes também já adiantaram que pretendem contestar o processo em tribunal.


FotoGaleria do Público sobre a tristeza da desmontagem do Bom Sucesso (de cortar a alma):
http://static.publico.pt/docs/sociedade/mercadobomsucesso/